quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Viagem: Roteiro 1 - Segunda parada!

        Vamos para a segunda parada do nosso roteiro! É a vez de conhecer a Baía da Traição, terra dos índios Potiguares. O nome vem da história de que os índios potiguares tinham matado muitos portugueses e castelhanos, por conta disso os colonizadores disseram que havia ocorrido uma traição, por isso, Baía da Traição. Já para os índios, era conhecida como baía de Akaîutebiró, que significa o caju de gosto agradável. O nome indígena influenciou o antigo nome da baía, Acajutibiró.
         Saindo do nosso primeiro ponto, João Pessoa, a viagem até a Baía da Traição leva em torno de 1 hora e 15 minutos, dependendo do trânsito, se tem obras na estrada etc. Para quem quiser se situar espacialmente, segue uma rota que fiz no google maps:
                              
          Eu sou apaixonada por esse lugar, não é a toa. Meus pais começaram a namorar lá e a praia teve bastante influência na vida deles e na minha, dai que veio o meu nome ''Marina'' (aquela que vem do mar) e o da minha irmã, ''Tainá'' (primeiro raio de sol). Desde pequena ia passar as férias de final de ano por lá. Tenho muitas lembranças boas da casa do meu bisavô, por isso tenho um carinho enorme por lá e uma sensação de estar em casa. Mas, infelizmente as casas na orla foram construídas mais para frente do que deveriam, juntando com outros fatores, o mar está avançando nas casas e destruindo grande parte delas.
                            
                            
        Dessa última vez que fomos por lá, ficamos na pousada Acajutibiró (lembram do primeiro nome da baía?!). Ficamos na pousada justamente por já terem vendido a casa do meu bisa, por conta do problema do avanço do mar.
        A pousada é bem rústica, simples e fica de frente para a praia. O dono da pousada é um francês bastante simpático, assim como todos que trabalham por lá. O ambiente é bem agradável e a comida melhor ainda, com diferentes pratos deliciosos. O que eu mais gostei, além da comida, foi dormir em um quarto que fica bem próximo ao mar, então de noite é muito gostoso dormir escutando o som das ondas, muito mesmo.
   Contato da pousada:
        
Além do perfil no facebook (aqui) e a página (aqui).

        O forte da Baía fica no Alto do tambá. Os vestígios do forte são antigas peças de artilharia. Vale a pena ir pois tem uma ampla visão da baía.
 
          Essas fotos são em uma igreja histórica abandonada, que foi construída pelos colonizadores para catequizar os índios.
 
      Outro passeio que fizemos por lá foi almoçar na aldeia Camurupim, onde tem vários frutos do mar e passeios pelo rio Sinumbú.
 
 
 
   Durante o almoço fiquei olhando três crianças correndo e levando flores para dentro de outro bar, uma das crianças me chamou a atenção. Fiquei com vontade de fotografa-la, mas fiquei com vergonha de pedir, então um amigo do meu tio foi lá comigo, ele é de lá e já conhecia o pessoal. Rendeu nessa foto e uma conversa com os parentes da menininha comentando o que havia acontecido com seu olho:
      ''Indiazinha que conheci no passeio por Baía da Traição. Vimos ela quando estava ajudando a carregar flores para dentro de um bar, painho me pediu para tirar foto dela, mas fiquei com vergonha de chegar la tirando foto e com medo de brigarem comigo kkk Mas depois fui apresentada a ela por um amigo da minha família que é de lá. Ela ficou toda envergonhada na hora da foto, os pais dela contaram que era por conta do machucado de uma pedra que o primo tinha jogado e acertado no olho dela. Melhoras!''